A digitalização da economia é uma oportunidade para o País, mas ela exige atenção com a formação de mão de obra qualificada. É o que defende o deputado federal Vinicius Poit (Novo/SP), que tem experiência pessoal na economia digital – é cofundador do aplicativo Recruta Simples, plataforma online de recrutamento rápido.
“Temos um desemprego alto no Brasil, 13 milhões de desempregados, só que há muitas vagas abertas. Vagas principalmente que necessitam de mão de obra mais qualificada, que não temos no Brasil. As empresas acabam contratando lá fora. A gente precisa preparar essa turma”, destaca o parlamentar.
Segundo ele, a digitalização é um movimento fundamental para gerar emprego e renda. Associada aos equipamentos e software atualizados, cresce ainda mais a demanda por mão de obra mais preparada.
“A segunda língua mais ‘falada’ no mundo, depois do inglês, é linguagem de programação. Tem que colocar isso desde a escola. Melhorar o ensino técnico para sair mais pronto para o mercado de trabalho, mas desde a base tem que começar a ensinar as profissões do futuro”, insiste o deputado. Assistam à entrevista com o deputado federal Vinicius Poit.
Inteligência emocional, pensamento analítico, criatividade são alguns dos comportamentos exigidos no novo modelo de trabalho. Estudo do Fórum Econômico Mundial mostra que, em cinco anos, mais de um terço das habilidades necessárias vai mudar.
O Brasil vive um paradoxo onde muitas pessoas estão à procura de emprego e não acham, e ao mesmo tempo, as empresas têm dificuldades para encontrar o candidato adequado, observa Mônica Flores, presidente da ManpowerGroup para a América Latina.
A partir de 2020, as aulas de inglês serão obrigatórias para estudantes do 6º ano do ensino fundamental até o fim do ensino médio, mas muitos professores estão longe de estarem preparados para ensinarem a língua estrangeira.
Filha de pescador e dona de casa, Ivia Tainá está à frente de um projeto que une a tecnologia à educação em Santa Luzia do Itanhy, no Sul do Sergipe.